Aluguel de ações: saiba como ganhar mais com suas ações
Aluguel de ações: saiba como ganhar mais com suas ações – Assim como outros tipos de aluguéis, o aluguel de ações também é possível. E você ainda pode ter uma renda extra. Quer saber como? Leia a seguir!
Apesar ser uma atividade pouca conhecida, o aluguel de ações existe sim. Com ele, você pode emprestar seus ativos em troca de taxa e experimentar uma relação de ganha-ganha no mercado de ações.
Para quem está locando os papéis, é uma excelente forma de rentabilizar a sua carteira. Assim como para o locatário, que pode ter neste processo uma oportunidade de investimento.
O que é aluguel de ações
Basicamente, o aluguel de ações é uma operação formada entre duas partes: o doador e o tomador. O doador é o proprietário das ações. E o tomador é aquele que irá tomar o empréstimo.
Nesse acordo deve haver um contrato de remuneração, com garantias e prazos definidos. Em geral, os ativos disponíveis para o processo de aluguel são: Ações, Units, ETFs e BDRs.
Para garantir a segurança das partes envolvidas, o processo de aluguel de ações é administrado pela BM&FBOVESPA. Além disso, a instituição serve como contraparte central para toda e qualquer operação.
O aluguel de ações acontece de forma muito parecida ao processo de locação de uma casa. O dono dos papéis informa à corretora sobre seu interesse em disponibilizar seus ativos para a locação.
Já o tomador precisa ter todas as garantias exigidas pela corretora para poder alugar as ações. Essas garantias visam dar segurança de capital para cobrir a liquidação dos vencimentos.
Assim, a instituição mediadora intermediará entre as partes, fazendo a transferência das ações. A quantidade, o valor e o prazo são definidos pelo próprio doador.
Os custos
Como em qualquer tipo de negócio, é sempre imprescindível conhecer os custos operacionais de um negócio. Pois dependendo dos valores, a operação pode se tornar inviável para as partes.
No caso do aluguel de suas ações, o doador não terá qualquer tipo de custo. Mas para o tomador, existem diversas taxas a serem pagas. E por isso sua análise é fundamental, visto o impacto nos rendimentos ganhos. São elas:
- Taxa de registro da BM&FBovespa: 0,25% a.a. sobre o total negociado;
- Custo com a instituição financeira que faz a mediação: é variável;
- Taxa de corretagem: os valores também são definidos pela instituição financeira.
O pagamento dos proventos é totalmente destinado ao doador. Então, para o tomador o aluguel de ações precisa ser muito bem analisado e se será um negócio vantajoso.
Os riscos
Para o doador no processo de aluguel de ações, os riscos envolvidos são baixos. Pois todos os procedimentos são feitos pela própria B3. Assim, existe a garantia de recebimento caso o doador não pague os valores devidos.
Com isso, a posição do tomador é mais delicada. Até mesmo pelas garantias exigidas, que podem sofrer atualizações diárias. Mesmo assim, ainda pode ser mais vantajoso do que adquirir ações próprias.
As vantagens
Para o doador, uma das vantagens no aluguel das ações é a possibilidade de rentabilizar um ativo parado. A taxa de remuneração neste tipo de operação tem variado entre 2 e 5% ao ano.
Além disso, o doador estará ganhando dividendos e seus ativos permanecem sendo valorizados com o passar do tempo. E como não há custos e tem a garantia da B3, é uma negociação de baixo risco.
Em termos gerais, pode-se dizer que o aluguel de ações é como um investimento de renda fica dentro da Bolsa. É uma aplicação segura, com retornos previsíveis, e dentro de um prazo determinado.
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